Considerada uma das precursoras da literatura de ficção científica, Mary Shelley entrou para a história ao escrever o clássico Frankenstein com apenas 18 anos, em uma época na qual mulheres eram proibidas de frequentar universidades e escrever livros era algo inapropriado para elas. Apesar da ousadia, Mary Shelley só teve seu nome creditado em seu próprio livro apenas 3 anos após sua publicação. Sua obra é um marco da literatura, sendo adaptado e reimpresso até os dias de hoje. Porém, a grande maioria das pessoas nunca leu o manuscrito original de Frankenstein.
Pensando nisso, as editoras O Grifo e Mão Esquerda se juntaram para homenagear essa grande autora trazendo uma relíquia para os leitores: a tradução para o português do manuscrito original de Frankenstein. Em um projeto inédito, mantendo o texto construído pela perspicácia e sensibilidade de Mary, sem cortes, sem reescritas, ou seja, sem a interferência masculina de seu marido, Percy Shelley. Trata-se, portanto, da primeira versão da obra escrita por Shelley, entre 1816 e 1817.
A partir do manuscrito original, preservado na Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford, reintegrou-se ao texto todos os trechos que foram riscados e substituídos por Percy. Assim, como parte do trabalho de reconstrução da voz da autora, optou-se por remover todas as alterações feitas pelo seu marido, que foram utilizadas para a montagem da 1° edição, de 1818 e, posteriormente, de 1831. Ambas utilizadas para todas as edições brasileiras de Frankenstein até agora.
A campanha de financiamento coletivo começa hoje, 17/09, e se estende até dia 27 de outubro, clique aqui para apoiar e conhecer mais.
A campanha conta com recompensas exclusivas, como ecobag temática, marcador e postais, além de conteúdos extras caso a campanha alcance as metas estendidas.